No dia 5 de Fevereiro último, na apresentação da obra poética "Coração de Algodão" de João Luís Dias, escritor terrabourense e presidente da Calidum, Pedro Barroso, um dos maiores cantores e compositores portugueses, afirmou que a existência dos «poetas maiores e com grandeza metafórica» como João Luís Dias são imprescindíveis por serem grandes artistas. Disse, ainda, que «os grandes artistas são homens que adoçam o Mundo, tornando-o mais brando e mais belo». Subscrevemos as palavras de Pedro Barroso porque tu, João Luís, adoças o Mundo! Hoje, com este vídeo, pretendemos homenagear-te, Poeta da Montanha! Orgulhamo-nos de ti! Mas também nos orgulhamos da beleza ímpar do nosso Rio Homem e das actuações e da jovialidade da nossa banda centenária: a Banda Musical de Carvalheira. Juntamos neste vídeo os três, numa simbiose quase perfeita!"
Pois é, companheiro, podem sugar-nos o sangue ainda a ferver, à lei cega e vampírica do lucro; podem até nos querer esconder a nossa história maior... mas a nossa alma e água limpa dos nossos rios, esses filhos da puta (escondidos de "mercados") não conseguirão; as nossas pedras rolariam sobre eles!... É homenagem, sim, e das grandes que me fazes no teu interessantíssimo e promotor espaço, junto ao nosso querido rio Homem e ao som da nossa fantástica banda de Carvalheira.
Selecção de Futebol da Escola Secundária de Terras de Bouro
(o ano com rigor esqueci, mas já lá vai algum tempo...)
da esqª para a drtª
de pé - Adérito, Mário, Fernando e António
agachados - Evaristo, João Luís, Domingos e Bosco
Éramos imbatíveis!
... só um precalço: quando num jogo que fizemos contra São Mateus da Ribeira, para estrear o novo equpamento, sofremos uma derrota por 7-1. Inconformados e convencidos que o novo equipamento tinha trazido azar e nos envaidecido demais (o Bosco nem se atirava para o chão, só para não sugar a camisola), marcamos um novo jogo contra a mesma equipa e jogamos em tronco nú. Então vencemos nós por 11-0
Depois do confronto com a prova em papel da capa que tinha sido inicialmente apresentada para CORAÇÃO DE ALGODÃO - Edição no Brasil - foi decido pelo autor alterar para a que agora se apresenta, mantendo a mesma imagem e grafismos.
Esta confissão/desabafo é elucidativa do estado de espírito de muito boa gente deste país: são calminhos, pacatos, vão comendo pela medida de Barcelos (agora pela malga mais pequena), calam, mantêm paciência de santo, mas estão literariamente f… E isto devido a um tal PEC (Plano de Estabilidade e Crescimento) que, como sarna, nos vai obrigando a coçar até ao osso. Veio um, veio outro, mais outro e outro mais ainda. E já cá cantam quatro. E o galo ainda está para mais cantorias, enquanto se aninha o resto da capoeira e os mercados esperam a fervem a água para depenar os frangos um a um.
O país deve as penas aos pássaros, sabemos disso, mas, caramba, não será com penas que haveremos de pagar aos passarões - entendam-se, os mercados financeiros internacionais - que já fartos da nossa penugem nos vão querendo agora o fígado e a moela, já que as pedras do papo não lhes interessam. Querem o el contado, como diz o vizinho do lado, já, como nós, com o estômago a colar às costas.
A dívida soberana, que anda a deixar de calças nas mãos os países, entre os quais o nosso, é uma espécie de calote crónico, que aborrece mas não envergonha, ou de doença de psoríase, que chateia mas não mata. Mas esses calotes têm de existir e sempre, pois se acabassem com eles os mercados deixariam de ficar nervosos, para morreram de subnutrição por falta de mama.
Por isso, caros senhores das economias e finanças o vosso ganha-pão está assegurado; hão-de ter sempre contas atrapalhadas de países para falarem, discutirem, fazerem prognósticos e encontrarem soluções, mesmo que em cartola sem coelho escondido.
Como nota de rodapé – para que se não diga que dou água sem caneco – a minha sugestão: vamos cantando e rindo que f… já estamos!
Para publicação também no jornal Geresão, edição de Março/2011
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para Papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo Pereceu pintando... ' Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei. E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer: 'O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma.
Autor que desconheço. (Maluco, sem dúvida. Mas um génio!)
Nota: se o eventual autor souber deste meu post que entre cá, que eu o identificarei com todo o gosto.
A minha terra, onde os cavalos crescem na serra, a cabra come a urze brava e o sol, ao céu despido, castiga. E, se inverno, gela o chão e vertem demais as fontes para o espelho de água...
A minha terra, onde se dança no chão de terra a "cana verde", onde se pegam os bois pelos cornos...