Obviamente, de amor
Agradeço a formatação em vídeo deste meu poema...
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Agradeço a formatação em vídeo deste meu poema...
Não te sei dos pulsos
não sei como estendes os cabelos
Não te sei da boca
não sei onde te assentam os pés
Não te sei das ancas
não sei quando te cansa o olhar
Não te sei dos seios
não sei se te humedecem as mãos…
Não te sei…
não sei…
Mas vales demais
porque sabes
que te quero inventar
a meio caminho do coração e dos versos!...
Quem diz e canta assim, diz e canta tudo...
Parabéns grande trovador e amigo!
(Pedro Barroso a meu lado, em apresentação de "Coração de Algodão", que prefaciou)
Desamarra ao peito a barca
à maré cheia dos olhos
e deixa o céu desfrutar
cada poro do teu corpo
nas vagas mansas do mar
E o vento há-de soprar!...
Despe o corpo à noite toda
não te escondas do luar
deixa que as ondas se agitem
que desponte a madrugada
se horas são de abalar
E o vento há-de soprar!...
E quando o sol da manhã
pela praia se poisar
já a barca se atracou
já o céu te engravidou
de mais um filho do mar!
in "Coração de Algodão"
No Regimento de Cavalaria, quando o dever me obrigou...
Fui polícia, fui soldado
Estive fora da nação
Vendo jogo, guardo gado
Só me falta ser ladrão!...
(António Aleixo)
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Parece que está com sucesso por lá!
A minha terra quero-a inesgotável,
para a descobrir a cada grama de pó,
a cada galho de urze...
porque, como num poema,
há sempre uma linha mais
para um verso maior para ela...
Que não lhe chamem poema, porque o não é, o que disse
Caramba, isto é mais que uma canção; é uma obra prima, onde o amor baila do peito à voz!...
...e o meu poema pode muito bem esperar!
E agora, depois da última cavalgada
volto às palavras.
Porque o poeta cai ao chão a cada verso
e a cada poema se levanta.
E no constante soluçar
sem tempo dos olhos secar
vai despertando...
Fiquem para ver!...
Para que não digam "que só falei de flores", fui ouvir e ver a água no adormecer, ao frio das margens...
No rio, quase ao "verter das águas"...
Do meu arquivo pessoal.
O último galo que me acordou...
...
Quando o Sr. Adelino Machado me veio mostrar pela primeira esta foto começou a chorar?! Quis escrever sobre aquele momento - eu que me julgo poeta - e não consegui; impossível poema maior do que lhe vi descer pelos olhos...
Sentado, o meu pai (João José Dias), ladeado por dois grandes amigos (José Aires Nicolau e Adelino Machado), estes felizmente ainda por cá...
Quem parte fica ainda mais...
Um dia o presidente da Junta de Freguesia de Souto, concelho de Terras de Bouro, pediu-me para lhe escrever um poema para hino da terra. Nunca tal coisa imaginei escrever. Mas escrevi. Depois telefonei ao Pedro Barroso (tão só um dos maiores cantores /compositores do país) e falei-lhe do hino e pedi para que ele o musicasse. Não só o fez, como fez quase mil kilómetros para o fazer, cantar e permitir a gravação, mesmo que artesanal, a troco dum abraço...
Os homens vêm-se nos gestos...
Aqui vai o que ambos fizemos...
TERRA DE OUTONO
Dos castanheiros de Outono
No Inverno as folhas vão…
Mas, da Primavera, as flores
Radiosas, de mil cores
Essas ficam para o Verão.
Se a teus pés o Rio Homem
Te refresca em água fria
Tens tu Souto em Santa Cruz
A figura de Jesus
Vigilante noite e dia.
Outrora, em tempo distante
Foste vila, lei, verdade…
E a forca que punia
Memória de pedra fria
Em terra de liberdade!...
A sul, em trilho traçado
A história por ti reclama...
Que o Império então formado
Te legou no chão marcado
Milenar “Geira” romana.
No extremo do concelho
És bordada a verde e ouro
São Salvador é patrono
Desta rainha do Outono
Que é Souto, Terras de Bouro.
Em Souto, terra de Outono
As folhas partem sem querer
Fica a alma aconchegada
Tanta terra, tanta estrada
E é nesta que eu quero viver!...
Fica a alma aconchegada
Tanta terra, tanta estrada
E é nesta que eu quero viver!...
João Luís Dias
Pois é, Isaac, lembras quando eras Furriel Miliciano na guerra em Africa?!
Caramba, mano, o calor nem tudo justifica!... rs
Olha o que encontrei no meu baú...
Com um beijinho para as minhas maninhas que adoro (a meu lado): a Goreti e a Alice.
Juro, minhas queridas, que um dia digo de vós num poema!....
SENHORES COM PODER NA CULTURA DESTE PAÍS, FAÇAM HONRA A ESTE HOMEM, PEDRO BARROSO, POETA/CANTOR/COMPOSITOR MAIOR DA PORTUGALIDADE. NÃO DEIXEM PARA DEPOIS, PARA QUE NÃO SEJA TARDE DEMAIS!...
nota:
Viriato: guerreiro Lusitano, morto à traição enquanto dormia, quando lutava contra a invasão do Império Romano
"Enquanto ele comandava ele foi mais amado
do que alguma vez alguém foi antes dele!"
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