Promessa
Beijar-te-ei ternamente
Beijar-te-ei docemente
Beijar-te-ei apaixonadamente
Beijar-te-ei loucamente
Beijar-te-ei, mesmo, indecentemente
Beijar-te-ei eternamente...
se a tua boca me trouxer à minha
o saber que te vejo nos olhos
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Beijar-te-ei ternamente
Beijar-te-ei docemente
Beijar-te-ei apaixonadamente
Beijar-te-ei loucamente
Beijar-te-ei, mesmo, indecentemente
Beijar-te-ei eternamente...
se a tua boca me trouxer à minha
o saber que te vejo nos olhos
Depois do poema
onde me inventaste na enormidade dum verso
Depois do poema que procuravas
e onde me encontraste e quiseste
na simplicidade das palavras
Depois do poema...
podem calar-se os anjos
internar-se silenciosamente os pássaros
A FOX bloqueou o vídeo de "ZORBA, O GREGO" ao mundo. Vejamos a parte final deste magnífico clássico do cinema.
Era bom que a cultura fosse - sempre - património de todos...
Da Pólis (cidade-estado), da filosofia, da democracia. Foi tanto que a Grécia deu ao mundo. Não receberá agora humilhação. Nunca! Porque a sua história paga todas as dívidas e ainda tem direito a retorno...
Olho o pinhal pela copa da rama
e ao fundo o mar...
Quer um, quer outro
me parecem inquietos.
E sopra-me uma vontade enorme
de rumar ao sul
de dançar um tango
e sentir o teu cheio
a saciar-me nesta noite.
E ouço a melodia
e fervem-me as veias.
Transpiro e arrepio
e morro mil vezes de desejo.
E tenho o chão
ladrilhado de pétalas que te quero...
Olho quieta a minha sombra
ouço calado o meu silêncio
ali, ao calor da meia tarde.
E a saudade
apenas ela
me não querendo inerte
aceso ao sol
de peito sufocado
vai-me salpicando no rosto
pingos frescos dos teus olhos
que vertes, sorrindo
quando me sabes...
Desta vez queria escrever um texto fantástico. Como que uma espécie de crónica, onde nela desenvolvesse uma ideia genial e aí soltasse todas as melhores palavras e com elas prendesse à leitura até o mais desprendido destas coisas da escrita. Desta vez queria escrever algo mesmo soberbo!
Bem, mas não o conseguirei, claro. Que raio de mania tenho de me iludir com feitos inatingíveis! Que apetência tenho para me deixar perder em delírios do espírito, emoldurados de ambição desmedida!...
Desta vez queria escrever algo à maneira e obrigam-me os olhos a fixar-me em seis colunas de cimento armado, que sustentam um edifício com algumas janelas e sem varandas nenhuma.