E assim parto...
Duas mãos soltas
uma que me desbasta o pensamento
outra me escreve.
Um coração que bate desordenado
qual corda de relógio solto ao calendário
e um outro que espreito e pulsa.
E assim parto para o poema.
O céu, quase nem cinzento
a esconder-se no anoitecer
me não desanima.
E nem a falta de luz
me calará o verso;
tenho a fogueira acesa
e o rebentar das brasas
a despertar-me o peito!...
uma que me desbasta o pensamento
outra me escreve.
Um coração que bate desordenado
qual corda de relógio solto ao calendário
e um outro que espreito e pulsa.
E assim parto para o poema.
O céu, quase nem cinzento
a esconder-se no anoitecer
me não desanima.
E nem a falta de luz
me calará o verso;
tenho a fogueira acesa
e o rebentar das brasas
a despertar-me o peito!...