Fechaste os olhos e adormeceste ao acordar do dia. E o sol acendeu quando te soube desperta no lugar que quiseste que mereceste e anunciaste de véspera. E o Céu marcou os tempos. E tu e o sol cumpriste…
e a terra, apenas pó à mercê do sopro ao vento fraco… Se um dia a claridade me for apenas de sol encoberto e se o meio dia se atrasar por descuido ou cansaço e os ponteiros do relógio carcomidos, se quebrarem no ócio das horas no pasmar do tempo já não se serei eu a cavar o chão para semear e colher… Já não serei eu por ali, sequer porque não me quero num chão sem mais nada Mas, se lá estiver não estou!...
EM BREVE HAVEREMOS TODOS DE SABER DELA. UM PASSO CURTO PARA O AUTOR; UM PASSO MAIOR PARA A MINHA TERRA, ESPERO. EU ASSIM QUIS... NA CAPA DO LIVRO ESTÁ LÁ, CLARAMENTE, VINCADO:
A tua pele é da mesma seda, de fabrico às mãos Os teus olhos - grandes - da cor dum prado fértil vêm, como viam para além dos muros de cimento e pedra que se querem, tanta vez comportas de águas furtadas Mas os teus óculos mudarem e mesmo na alternância dos tempos que obrigam soubeste escolher os que servem e ficam melhor aos teus olhos… Sempre de bom gosto!
Bem, agora a vez da "nossa menina" - BÁRBARA PASSOS - que eu (e digo-o com orgulho) sempre acreditei e ajudei, com os amigos da CALIDUM - Clube de Autores Minhoto/Galaicos, a ir ao encontro do seu sonho...
NOTA: pretendo neste espaço, para além de partilhar as minhas palavras, dar relevo, periodicamente, a uma personalidade da canção, preferencialmente em língua portuguesa, mas não excluindo outro idioma, ou a um tema relevante de outra qualquer expressão cultural, ou ainda um motivo muito especial.