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POEMAS E RECADOS

poemas e textos editados e inéditos de JOÃO LUÍS DIAS

POEMAS E RECADOS

poemas e textos editados e inéditos de JOÃO LUÍS DIAS

THEATRO CIRCO - BRAGA

 

PEDRO BARROSO
Theatro Circo - Braga, ontem, 27-04-13.
Estive lá, claro. Agradeço o aplauso do público no Theatro Circo (a abarrotar), que me foi partilhado com o Pedro.

(foto colhida no final, para autógrafos)
O reconhecimento!




CHICO BUARQUE

 

Dedico-te, cantautor de excelência


CHICO BUARQUE

 

Não te sei, ainda

Chico Buarque

no mármore, em lápide

cravada numa parede asseada do meu país.

Mas sei-te um irmão grande

tão grande

como os grandes homens

que amaram e amam

a língua portuguesa.

E isso, companheiro

deixa-me ainda mais orgulhoso

neste cantinho que o mar abraça

e a quem o sol e as flores

ainda não cobram nada...



Aquele abraço

 

João Luís Dias


26/04/2013



ESTADOS UNIDOS DA EURORA

 

"ESTADOS UNIDOS DA EUROPA"

de Pedro Barroso

TODO O PORTUGUÊS DEVERIA OUVIR. 
CONFESSO, NÃO SEI BEM SE ERA UMA VERDADE QUE SE ADIVINHAVA, SE OUTRA COISA QUALQUER...




Castelo de Penedono (Viseu - Portugal)




CARLOS PINTO COELHO

 

Passei também pelo "ACONTECE" (RTP - Rádio e Televisão Portuguesa), onde falei com um jornalista maior.
Quando se fica ainda mais, nunca se parte!
Um abraço, onde queres que estejas, Carlos Pinto Coelho.
 

 

 

QUERIA UM POEMA

 

Queria um poema
que soltasse do peito rasgado
e nele fosse o coração
e fosse todo…

Queria um poema
que escutasses em declamação
do pináculo onde poisam andorinhas
entretidas no desespero afinado da manhã

E falta-me o peito
E falta-me a catedral
E só de mim...
tenho pouco e não consigo
Caramba, que pena!



PEDRAS DA MONTANHA

 

Podem sugar-nos o sangue ainda a ferver
à lei cega e vampírica do lucro. 
Podem querer apagar-nos os costumes
as nossas gentes
a nossa história
a nossa memória...
Mas a nossa alma 
as nossas montanhas
e água limpa dos nossos rios
esses filhos da puta
escondidos de "mercados"
não conseguirão; 
as nossas pedras rolariam sobre eles...



PALO ALTO - USA

 

 

Para a cidade californiana PALO ALTO (USA) e para quem de lá aprecia as minhas palavras

o meu agradecimento e abraço

 

 

 

 

Um programa informático associado a este Blog, diz que a cidade do mundo com mais visualizações deste espaço é PALO ALTO (USA).

Gostaria muito que alguém dessa cidade me contactasse pelo e-mail    

jldias885@gmail.com

Teria muito prazer em conhecer esse ou esses admiradores.


NÃO É TARDE

 

Não é tarde no teu olhar.
Não é tarde no teu sorriso.
Não é tarde, sequer
se tarde te olho…
Porque nos teus olhos
vejo manhãs
todas as manhãs bonitas
dos dias que me acordaram
e que quis que tardassem
em anoitecer…

 

PRENDA

 

Queria dar-te 
um mar imenso 
um campo em flor 
as manhãs ao despertar
o sopro fresco do vento
o sol raiando
o calor. 
Queria dar-te 
um rio grande a descer 
ribeiras que ele acolhe 
águas de lima
refrescos
fontes fartas a verter.
Queria dar-te 
gotas de orvalho
cristais
paisagens em esplendores
rosas de todas as cores
perfumadas nos beirais.
Queria dar-te 
o doce que verte um beijo
um abraço enternecido
um afago
um horizonte...
uma tarde ao pôr-do-sol
o olhar solto ao desejo…
Queria dar-te 
tudo de mim
o meu sonho…
que o sono teima em guardar.



TROVA MEDIEVAL (cantiga d´amigo)

 

Sedia la fremosa seu sirgo torcendo,
sa voz manselinha fremoso dizendo
       cantigas d'amigo.
 
Sedia la fremosa seu sirgo lavrando,
sa voz manselinha fremoso cantando
       cantigas d'amigo.
 
- Par Deus de cruz, dona, sei eu que havedes
amor mui coitado, que tam bem dizedes
       cantigas d'amigo.
 
Par Deus de cruz, dona, sei [eu] que andades
d'amor mui coitada, que tam bem cantades
       cantigas d'amigo.
 
- Avuitor comestes, que adevinhades!

 

 

Estevão Coelho (autor medieval)

 

CURIOSO, O AUTOR É DE TERRAS DE BOURO (a minha terra)

Estêvão Peres Coelho, neto do trovador João Soares Coelho. Designado nos Livros de Linhagens por Estêvão Coelho de Riba Homem (localidade nas Terras de Bouro doada por Afonso III ao seu avô), era filho de Pero Coelho, que foi meirinho-mor de D. Dinis, e terá nascido no último quartel do século XIII. Documentado a partir de 1305, a sua atividade trovadoresca terá decorrido, pois, nas primeiras décadas do século XIV, ou seja, no período final da escola galego-portuguesa. 
Foi casado com Maria Mendes Petite, havendo notícia de se ter estabelecido na região da foz do Douro. Terá morrido ainda relativamente jovem, talvez por volta de 1330, ano em que sua mulher assina um documento de troca de propriedades no qual Estêvão Coelho já não é referido

 

 

Ouça aqui...

 

http://cantigas.fcsh.unl.pt/versaomusical.asp?cdvm=99