Aprendi a querer-te, a chamar-te... quando ao despertar duma manhã de sol o dia te reclamou, me acordando de vida; quando ao final duma tarde pardacenta os meus olhos se abriram, com fé no por do sol. Aprendi do amor, com o amor que trazes nas palavras certas, nas horas incertas... Dá-me um sinal do teu levantar, do teu jeito do silêncio no teu peito, do grito do teu querer dos teus olhos, do teu sorriso dos teus lábios que me apetecem. Dá-me de ti...
Valsam tristes os meus olhos se não valsarem nos teus. Valsam tristes os meus olhos se no ladrilho onde valsas não há flores que te colhi. Valsam tristes os meus olhos se valsas e eu não estou. Valsam tristes os meus olhos se nas voltas da valsa que quero elas se não voltam para mim... Valsam tristes os meus olhos se a valsa, sem ti nos braços não chega ao fim.
por três segundos da tua ausência. Serei excessivo quando regateio
os teus beijos na hora em que não estás. Serei excessivo quando te sustenho
entre as flores suspensas da minha Babilónia. Serei excessivo quando pouso o sol nos teus olhos e o vento para o sopro dos teus lábios. Serei excessivo quando te quero
nas horas desconcertadas da madrugada. Serei excessivo quando te chamo
pétala perfumada no meu peito. Serei excessivo, ou não se te disser do amor grande
Quero o teu beijo doce, quente molhado, demorado… guloso na minha boca sufocada na tua. Quero os teus olhos fechados meigos, (in)quietos ao toque das mãos ágeis irrequietas na descoberta… Quero descer ao teu íntimo ao enclave majestoso do teu corpo e tocar e saborear e querer-me internado nele como se nele soubesse do melhor do paraíso!
Olho-te, serenamente ao esfregar dos olhos e sei-te moderna e linda como te quer a cidade; despida, mulher e minha como te quero eu. E do licor/perfume desse, de tão bom bebe a cidade, um pouco bebo eu, parte maior e ainda sobra tanto para embriagar o céu imenso o sol e as flores.