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POEMAS E RECADOS

poemas e textos editados e inéditos de JOÃO LUÍS DIAS

POEMAS E RECADOS

poemas e textos editados e inéditos de JOÃO LUÍS DIAS

VIVAM!

 

Vivam os inquietos, os inconformados, os sonhadores, os que respiram ar puro.

E vivam também os que comem, os que fodem, os que dormem e a acordam num "perpétuo movimento"...
Vivam todos, com saúde e por muito tempo!

 

 

SE FIZESSE

 

Se te fizesse um poema,

dizia-te do quanto ainda não sei dizer dos teus olhos,

por serem lindos demais, doces demais,

verdadeiros demais,

para que o diga eu, ou um qualquer poema.

Se te fizesse um poema,

dizia-te do quanto me enterneces e agitas

quando penso em ti e me ergo para ti,

na mira dos teus olhos

e como fico pequenino demais

para te fazer o poema grande que mereces,

por seres, assim...

encantadora e senhora de mim!

 

 

A MENINA DA BORBOLETA AZUL

 

Era uma vez uma menina tão doce, tão meiga e tão linda, que quando ao anoitecer se encostava no sofá, mesmo que só para um pequenino descanso, o sono ficava tão deslumbrado com os seus encantos que logo a levava com ele. As estrelas apagavam a luz para não a despertarem.

Enquanto dormia, a menina irradiava toda a claridade, para que a madrugado visse o caminho para chegar mais tarde.

O sonho, fascinado ao vê-la dormir, deitava-se a seu lado e não permitia sequer que a borboleta azul da menina lhe pousasse no colo para a acariciar, com medo que ela a acordasse.

E a borboleta acabava sempre por adormecer com ela, perfumada no seu cheirinho bom...